Monowheel SnO – Modelagem 3D
Embora no Brasil estejamos familiarizados com o termo monociclo, este não é o melhor termo para descrever o que, na língua inglesa, americanos e bretões chamam de Monowheel.
Veículos de roda-única nunca vingaram, mas resistem até os dias de hoje, nas mentes de inventores renitentes que não conseguem deixar de lado essa idéia aparentemente inadequada mas que é recheada de vantagens e boas intenções.
Hoje há até mesmo alguns modelos comerciais que, apesar de um tanto perigosos ainda, são bastante procurados.
Elaborando o Projeto RetroFuturista – ainda em construção – com Lucas Sigaud e Eduardo Santos resolvi lidar com a modelagem tridimensional de um veículo que funcionasse dentro do mesmo paradigma e acabei me envolvendo com uma pesquisa que já fizera há alguns anos para o Sarcasmos Múltiplos.
O motivo de eu resolver modelar vai continuar surpresa por enquanto, mas o resultado preliminar pode ser visto nas imagens abaixo.
O modelo foi baseado principalmente em um MonoWheel a pedal divulgado pelo SteamPunk Lab e alterado tentando manter semelhança estética e trabalhando sob a idéia de que no Universo RetroFuturista a eficiência de motores a vapor é dezenas de vezes superior a que entendemos como possível.
SnO MonoWheel
Maiores explicações quanto a alcunha “SnO” em breve
O MonoWheel Original
Retirado conforme publicado no SteamPunk Lab
Supõe-se que o primeiro MonoWheel foi construído por Rousseau, de Marseilles, em 1869, seguido no mesmo ano pela W. Jackson & Co, de Paris, que elaborou um veículo bastante semelhante mas bastante mais sofisticado. Richard C Hemmings, de New Haven, criou um MonoWheel também em 1869, bastante semelhante com o do modelo que desenvolvi, mas com propulsão fornecida pelos braços do usuário.
Em 1869 uma explosão de patentes de MonoWheels, por algum motivo, inundou os escritórios especializados e, graças a ineficiências técnicas, nenhum projeto se popularizou até os dias de hoje, sendo este tipo de veículo mais uma quimera invocada em ficção SteamPunk e, mesmo quando construído, ser uma curiosidade do que uma realidade prática.