Cherie Priest, escritora renomada em meio aos Steamers, terá seu romance “Boneshaker” adaptado para o cinema. Com roteiro de John Hilary Shepherd e sob os selos da Exclusive Media Group, Cross Creek Pictures e Hammer Films, o primeiro livro da série “Clockwork Century” promete popularizar ainda mais o gênero SteamPunk.

A série “Clockwork Century”, composta dos livros “Boneshaker”, “Clementine”, “Dreadnought” e “Ganymede” tem previstos dois outros títulos: “Inexplicables” (em 2012) e “Fiddlehead” (ainda sem data de lançamento) e só podemos torcer para que “Boneshaker” faça suficiente sucesso para que todos sejam filmados.

A obra, publicada em 2009 e indicada para o importante prêmio Hugo de 2010, descreve uma Seattle da Guerra Civil americana dentro de um universo no qual um inventor tencionara construir um engenho de mineração mas, por engano, fez com que um veio subterrâneo de gás fosse liberado no perímetro da cidade.

Os gases, mortais para a grande maioria dos cidadãos, transformaram uma parcela em “rotters”, uma espécie de zumbis não-sobrenaturais, o que faz com que muros sejam erigidos para conter os gases na parte afetada da cidade, enquanto o inventor desaparece.

O romance então se concentra na viúva do inventor que, dezoito anos mais tarde, reside com seu filho nos subúrbios da cidade. Seu filho, um operário que vive uma vida difícil, é obcecado por encontrar pistas sobre a inocência de seu pai.

Romance complexo e cheio de elementos SteamPunk como piratas alados, engenhocas e parafernalhas proto-tecnológicas, “Boneshaker” tem tudo para render um belo filme, se o tratamento dado a ele for diferente do que foi dado à “Bússola Dourada”.