Lançamento: Desafiadores do Destino
As Ilhas Falkland estão mergulhadas em uma sangrenta disputa territorial entre dois reinos: Lemúria e Atlântida.
Muitos inocentes já morreram ao longo do conflito, incluindo os Gorgs, moradores originais do lugar.
Por conta disso, a ORU (Organização dos Reinos Unidos) envia uma equipe diplomática até o distante sul para tentar pôr fim ao conflito. Liderados pela misteriosa Lune Lafevre, uma equipe é montada às pressas: Nay uma mulher indestrutível em busca de vingança, Dr. Loberstein, um gênio excêntrico que usou o próprio cérebro em um experimento envolvendo autômatos, Lockwood, um meio-atlante bilionário com sua embarcação Marine, e Redhawk, um índio Sioux treinado nas artes de combate de todas as tribos das Américas.
Do meio deste grupo improvável poderá surgir a solução para o fim do conflito ou o evento que desencadeará uma destruição muito maior que a disputa territorial.
Uma aventura onde a magia de deuses antigos e monstros esquecidos encontram as engrenagens e autômatos de mentes muito à frente de seu tempo.
É o que você vai encontrar em Desafiadores do Destino: Disputa por Controle que está sendo lançado nessa sexta feira, na Ugra.
Bem, e quem melhor para falar um pouco sobre essa obra sendo lançada, e sobre como o projeto surgiu, do que o próprio roteirista?
Com a palavra, Felipe Castilho:
“[Esse]Foi um projeto que começou com o Marcelo Campos (aquele do Quebra-Queixo e que desenhou pra Marvel e DC no começo dos anos 90) e o Ronaldo Barata (que é diretor da Quanta aqui em SP). Eles queriam fazer histórias pulp bem aventurescas, e a inspiração dos dois era um pouco Patrulha do Destino e Desafiadores do Desconhecido (daí veio a brincadeira com o nome, hehehe). Quando eles pensavam em lançar o projeto direto na gringa, o nome era Blaze of Fate. Mas aí eu os convenci a deixar em português mesmo.”
“Eles tinham descrições dos personagens e de seus poderes, aí eu recebi tudo e eles me disseram “dá um reboot aí”. Nisso acrescentei a Nay, uma personagem minha que é total afropunk e indestrutível (uma homenagem ao Luke Cage).”
“Como eles sempre quiseram a estética steampunk, eu mantive isso e situei a história numa realidade paralela onde a Atlântida não foi totalmente destruída. Assim, a magia deles não desapareceu por completo da Terra, e a tecnologia foi influenciada por isso. Tanto que alguns fatos acabaram sendo antecipados, como a guerra das Malvinas, nesse primeiro volume, que no fim das contas acaba sendo disputada entre Nova Atlântida (meio que fazendo as vezes de Inglaterra) e Lemúria (ou Império Andino, representando Argentina e América do Sul).”
“Deixei algumas brincadeiras espalhadas pela HQ, como por exemplo o fato do Dr. Loberstein ser um rival de Frankenstein na época da escola, na Suiça. Ele inclusive fica puto quando citam Victor, pois ele só mexe com cadáveres, e Loberstein fez a sua Criatura com muito mais “classe”. Eu sei que Frankenstein não foi um personagem histórico, mas a piada vinha a calhar.”
“Tendo isso em mente, depois que eu já tinha inventado a Nay, chegou o Mauro dando forma a todo esse universo (e aí já não tinha mais como imaginar o projeto sem ele!), e a Mariane Gusmão preenchendo essas formas com vida. Contando ainda com o craque Deyvison Manes nas letras, eu cheguei ao final desse trabalho sentindo que era eu quem estava fazendo parte de uma superequipe. O cara que chega de fora e fica deslumbrado com as habilidades dos parceiros, manja?”
“E aí está. De minha parte, aproveitando a deixa do parágrafo anterior, essa é a uma declaração de amor aos quadrinhos de superequipes, às aventuras em ilhas com um segredo (elas sempre escondem algo. Malditos dinossauros, malditos tesouros, maldita escotilha) e à fantasia que sempre esteve presente em nossas vidas, graças aos grandes sonhadores que mantiveram a chama do impossível acesa.”
Desafiadores do Destino: Disputa pelo Controle está sendo lançado pela Aditora Avec nessa sexta, 05/10, na Ugra Press, Rua Augusta, 1371 loja 116. E o lançamento contará com a presença do Felipe, do ilustrador Mauro Fodra, e da colorista Mariane Gusmão (oi Mari!). Confirme sua presença aqui e compareça lá para pegar uma tríplice de autógrafos na sua cópia.